segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Irmãs Beneditinas Missionárias são homenageadas pelo passagem do dia da Vocação á Vida Religiosa




Ao longo do mês de agosto, a Igreja Católica celebra as diferentes vocações. Por isso, a cada domingo, instiga a reflexão sobre uma delas: no primeiro, a do sacerdócio e a dos ministérios ordenados; no segundo, a do matrimônio; no terceiro, a da vida religiosa consagrada; e, por fim, a do povo de Deus, em geral, e a dos leigos e catequistas, em particular.

No  do terceiro domingo – quando se recorda a Assunção de Nossa Senhora e o Dia do Religioso, por viver, a exemplo de Maria, uma vida de consagração -, as Irmãs Beneditinas Missionarias que integram a Paróquia Santo Antônio de Queimadas foram homenageadas pelos fieis.
Como reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos nessa comunidade por quase 30 anos as irmãs que nesse ano celebram o 1º Centenário de fundação da Congregação receberam das mãos do jovem Ednilson Lima, um ícone com as imagens de São Bento e Santa Escolástica . 

domingo, 20 de agosto de 2017

Hoje é dia de Festa !!!
Neste dia terceiro domingo do Mês Vocacional a Igreja comemora o dia do consagrado. Pessoas que fizeram a opção de consagrar sua vida, de forma integral, para Deus.










Lectio Divina - 20/08/17 - Solenidade da Assunção de Nossa Senhor
Simplesmente ... "Maria" !
A origem desta Festa da Assunção da Virgem Maria perde-se no tempo e remonta aos primeiros séculos da era cristã tanto no Ocidente quanto no Oriente.
Tendo nascido sem pecado Maria não poderia padecer o pecado da morte mas sim ser "Assunta" ao Céu por obra e graça de Deus. No Oriente cristão esta Festa é mais conhecida pelo nome de "Dormição de Maria", ou seja, Maria não morre, mas simplesmente adormece para a Eternidade ...
Sempre que medito sobre esta Solenidade, me pergunto se celebrar a sua Assunção não é repassar a vida de Maria ?
E a resposta é sempre a mesma : sim !
E uma das maneiras mais simples e populares de se contar e de se cantar as maravilhas de Deus na vida de Maria dá-se através da "Oração do Ave Maria" que começa com o episódio da Anunciação de Jesus pelo Anjo Gabriel à própria Virgem. Contudo, esse "conto" e esse "canto" continuarão pela Visitação e pelo Magnificat.
Na Anunciação, o Anjo Gabriel lhe disse :
"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco". (Primeira Parte do Ave Maria)
E "cheia" da Graça de Deus que não lhe faltou ao longo de toda a sua vida, Maria responde "Sim" a Deus (Fiat = faça-se) e nos traz o Emanuel, o "Deus conosco", Jesus Cristo, o Senhor.
Maria não é Deus, 
mas ela é única por ser simultaneamente 
Filha de Deus Pai,
Esposa do Espírito Santo
e Mãe de Deus Filho !
Por conseguinte, nós não adoramos Maria mas sim a veneramos como a Mãe de Deus, a Mãe da Igreja pelo Pentecostes e a Mãe de cada um de nós.
Logo em seguida, Maria, a Mãe do Salvador e futura Rainha do Céu e da Terra, realiza a Visitação e parte às pressas para servir sua prima Isabel, a "estéril", que já anciã, estava no sexto mês de gravidez do futuro São João Batista, o Precursor de Jesus :
"Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. " (Lucas 1, 39-40)
Sim, Maria vai ... pois a Boa Nova tem pressa !
E no abraço da anciã Isabel à jovem Maria, encontram-se o Antigo e o Novo Testamento, a espera e a Esperança.
"Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" Jesus ! (Lucas 1, 41-42) (Segunda Parte do Ave Maria)
Mais tarde, a Tradição e o Magistério da Igreja, vendo a fidelidade de Maria junto à Cruz de seu Filho Jesus, acrescentou a seguinte invocação :
"Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém." (Terceira e última parte do Ave Maria)
Pois Maria também não nos acompanhará na hora de nossa morte ?
Como toda boa Mãe ela o faz ...
Mas voltemos a Isabel pois ela acolhe o Mistério de Maria ...
"Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. (Lucas 1, 43-45)
Tenho a alegria do serviço de Maria e a exultação da acolhida de Isabel ?
Acredito como Maria e testemunho como Isabel ?
Confio nas promessas do Senhor ?
E Maria responde com a sua Profissão de Fé , o Magnificat :
"Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva." (Lucas 1, 46-48a)
O que Deus "olha" em minha vida ? 
Ele constata a minha humildade ? 
A humildade agrada o Senhor !
Mas o meu orgulho, Dele me afasta ...
"Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor." (Lucas 1, 48b-49a)
Pelo meu Batismo eu também não sou bem-aventurado ?
O Todo-Poderoso também não fez e faz maravilhas em minha vida ?
Reconheço-as ?
Testemunho-as ?
"O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam." (Lucas 1, 49b-50)
Sim, o Seu Nome é santo e tem poder !
Respeito a Sua Santidade e "replico" a Sua misericórdia ?
Basta testemunha-las ...
"Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. (Lucas 1, 51-55)
O divino adentra o mundano e inverte a sua ordem : é a História da Salvação de toda a Humanidade !
Deus também não realiza a Sua História de Salvação no concreto da minha vida como nos casos de Maria e de Isabel ?
"Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa." (Lucas 1, 56)
O Cântico do "Magnifcat" não é a expressão do serviço que transforma a espera humana na Esperança Divina ?
São Paulo atesta essa minha Esperança ...
"Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos. Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão." (1º Coríntios 15, 20-22)
... e o Apocalipse confirma a História de Salvação !
"Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”. (Apocalipse 12, 10ab)
Senhor,
da Anunciação,
pela Visitação
à Assunção,
Maria, Tua (e Nossa) Mãe 
conta a espera ...
e canta a Esperança !
Que assim seja !
Leituras da Missa do Dia
Primeira Leitura (Ap 11,19a; 12,1.3-6a.10ab)
19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas. 3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6aA mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. 10ab Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.
Segunda Leitura (1Cor 15,20-27a)
Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.
Evangelho (Lc 1,39-56)
Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. 46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56 Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.



Evangelho – Lc 1, 39-56
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia.
Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
a criança pulou no seu ventre
e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
Com um grande grito, exclamou:
"Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre!"
Como posso merecer
que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos,
a criança pulou de alegria no meu ventre.
Bem-aventurada aquela que acreditou,
porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu".
Maria disse:
"A minha alma engrandece o Senhor,
e se alegrou o meu espírito em Deus, meu Salvador,
pois, ele viu a pequenez de sua serva,
eis que agora as gerações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim maravilhas
e Santo é o seu nome!
Seu amor, de geração em geração,
chega a todos que o respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,
dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e os humildes exaltou.
De bens saciou os famintos
despediu, sem nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor,
fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre".
Maria ficou três meses com Isabel;
depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.

domingo, 13 de agosto de 2017


                      A origem do Dia dos Pais






O Dia dos Pais foi criado para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida



Sonora Louise Smart Dodd, de Washington, foi quem primeiro propôs a ideia de comemorar a data, em 1909. Ela queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo quando sua esposa teve o sexto bebê. Já adulta, Sonora pôde perceber o sacrifício do pai para criar sozinho os seis filhos. Por essa razão, decidiu homenageá-lo e criar um dia para os pais. A data escolhida foi 5 de junho, aniversário de Smart.

Oficialmente,  o primeiro Dia dos Pais foi comemorado em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi escolhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas; os falecidos, com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia se espalhado por outras cidades americanas. Em 1972, o então presidente Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.

No Brasil, a data é comemorada no segundo domingo de agosto e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953. A comemoração foi importada dos EUA pelo publicitário Sylvio Bhering e teve sua data alterada de junho para agosto por motivos comerciais.

Pelo menos onze países também comemoram o Dia dos Pais à sua maneira e tradição.

Itália e Portugal – A festividade acontece no mesmo dia de São José, 19 de março. Apesar da ligação católica, essa data ganhou destaque por ser comercialmente interessante.

Reino Unido – No Reino Unido, o Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho, sem muita festividade. Os ingleses não costumam se reunir em família, como no Brasil. É comum os filhos agradarem os pais com cartões, e não com presentes.

Argentina – A data na Argentina é festejada no terceiro domingo de junho com reuniões em família e presentes.

Grécia – Na Grécia, essa comemoração é recente e surgiu do embalo do Dia das Mães. Lá se comemora o Dia dos Pais em 21 de junho.

Portugal – A data é comemorada no dia 19 de março, mesmo dia que São José. Surgiu, porque é comercialmente interessante. Os portugueses não dão muita importância a essa comemoração.

Canadá – O Dia dos Pais canadense é comemorado no dia 17 de junho. Não há muitas reuniões familiares, porque ainda é considerada uma data mais comercial.

Alemanha – Na Alemanha, não existe um dia oficial aos pais. Os papais alemães comemoram seu dia na Ascensão de Jesus (data variável conforme a Páscoa) . Eles costumam sair às ruas para andar de bicicleta e fazer piquenique.

Paraguai – A data é comemorada no segundo domingo de junho. Lá, as festas são como no Brasil, com reuniões em família e presentes.

Peru – O Dia dos Pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Não é uma data muito especial para eles.

Austrália – A data é comemorada no segundo domingo de setembro com muita publicidade.

África do Sul – A comemoração acontece no mesmo dia do Brasil, mas não é nada tradicional.

Rússia – Na Rússia, não existe propriamente o Dia dos Pais. Lá os homens comemoram seu dia em 23 de fevereiro, chamada de “o dia do defensor da pátria” (Den Zaschitnika Otetchestva).

O significado da palavra ‘pai’ vem do latim pater, a qual designava originalmente toda pessoa que dava origem a outro ser. O Direito Romano, base de nosso ordenamento civil, conferia ao pai o título de paterfamiliae, o cidadão romano chefe de família. Já definiam os romanos que is est pater quem justae nuptiae demonstrant (o pai legítimo é aquele que o matrimônio como tal indica). Nessa condição, todos os seus descendentes a ele se vinculavam sem poder de oposição, onde se incluía a própria esposa.

Da mesma raiz latina encontramos a palavra paternitas, mostrando a qualidade ou o fato de ser pai, designando o liame jurídico que une pai e filho.

Em sentido jurídico, pai é o ascendente masculino de primeiro grau. Eis, portanto, a definição legal. Mas a palavra ‘pai’ não se limita à letra da Lei e surge de formas variadas em nosso dia a dia. ‘Pai’ significa amor, ternura e carinho.

Redação Portal Canção Nova 





Evangelho – Mt 14, 22-33
Depois da multiplicação dos pães,
Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca
e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar,
enquanto ele despediria as multidões.
Depois de despedi-las,
Jesus subiu ao monte, para orar a sós.
A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho.
A barca, porém, já longe da terra,
era agitada pelas ondas,
pois o vento era contrário.
Pelas três horas da manhã,
Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.
Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar,
ficaram apavorados, e disseram:
'É um fantasma'.
E gritaram de medo.
Jesus, porém, logo lhes disse:
'Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!'
Então Pedro lhe disse:
'Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro,
caminhando sobre a água.'
E Jesus respondeu: 'Vem!'
Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água,
em direção a Jesus.
Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo
e começando a afundar, gritou: 'Senhor, salva-me!'
Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse:
'Homem fraco na fé, por que duvidaste?'
Assim que subiram no barco, o vento se acalmou.
Os que estavam no barco,
prostraram-se diante dele, dizendo:
'Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!'
Palavra da Salvação.

domingo, 6 de agosto de 2017

Por que agosto é o mês vocacional? 

Todo ano em agosto celebramos em nossas Igrejas o Mês Vocacional. Mas, você já parou para se perguntar por que temos essas comemorações no Brasil?
Em 1981, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em sua 19ª Assembleia Geral, instituiu agosto como o Mês Vocacional. O objetivo principal era o de conscientizar as comunidades da responsabilidade que compartilham no processo vocacional.

É por isso que cada domingo do mês de agosto é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se sacerdócio e os ministérios ordenados; no segundo, o matrimônio junto à semana da Família; no terceiro, a vida consagrada, e por fim, no quarto, a vocação dos Leigos.

mes_vocacionalUrge apresentar aos jovens e adolescentes os distintos caminhos do serviço do Senhor e do seu Reino.
Mesmo após 35 anos da instituição do Mês Vocacional, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, dom Jaime Spengler, diz que ainda é preciso criar uma cultura vocacional na juventude católica.

“Quando falamos de vocação ou de cultura vocacional, quase sempre temos em mente os ministérios ordenados ou a vida consagrada. Na verdade, trata-se de uma compreensão muito mais ampla da questão. Quanto é necessário, por exemplo, que nas diversas dimensões da vida social haja pessoas leigas, comprometidas com a fé, dispostas a cooperar em construir um mundo um pouco melhor para as futuras gerações”, afirmou em entrevista ao site da CNBB, ressaltando:

“Urge apresentar aos jovens e adolescentes os distintos caminhos do serviço do Senhor e do seu Reino: como leigos engajados nos diversos âmbitos da vida social; casados que assumem o compromisso do matrimônio; consagrados por causa do Reino dos Céus; e ministros ordenados a serviço do povo, nas diversas comunidades de fé”.
 Fonte:  http://www.a12.com/jovens-de-maria/noticias/detalhes/por-que-agosto-e-o-mes-vocacional
AGOSTO - MÊS VOCACIONAL
TEMPO DE REFORÇAR NOSSA ORAÇÃO POR TODAS AS VOCAÇÕES E SERVIÇOS NA IGREJA CATÓLICA.


Mês Vocacional destaca exemplo da Virgem Maria e necessidade de vocações




Todos os anos, durante o mês de agosto, a Igreja no Brasil convida os fiéis a refletirem sobre as vocações, em diferentes aspectos. Em 2017, o chamado “mês vocacional” irá focar no exemplo de Nossa Senhora.
Com o tema “A exemplo de Maria, discípulos missionários” e o lema “Eis-me aqui, faça-se”, a CNBB busca motivar a oração pelas vocações nas comunidades, paróquias e dioceses, além de conscientizar adolescentes e jovens ao chamado de servir a Igreja.

De acordo com o presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, a escolha da temática se deu por ‘Nossa Senhora ser exemplo de mulher de oração’.
“A oração é também o pedido que Nosso Senhor faz aos discípulos quando vê o tamanho da messe sem o número suficiente de pastores, a messe é grande mas os operários são poucos”, explica.

Para ele, a intenção deste ano é justamente alertar para o número de vocações sacerdotais e religiosas no Brasil. “É pedir ao Senhor da messe que envie operários. A oração é o meio privilegiado para suplicar, pedir ao Senhor que envie esses operários que a Igreja tanto precisa. O nosso povo sedento de Deus, sedento de transcendência, sedento do Evangelho necessita de pastores, de pessoas capazes de anunciar essa palavra como fez Maria, isto seja no Ministério Ordenado, seja através da Vida Consagrada, seja através do anuncio catequético, nas diversas atividades do cotidiano e também no mundo leigo”, destacou.

O mês vocacional é também celebrado no contexto do Ano Nacional Mariano, proclamado pela CNBB, por ocasião dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. Por isso, a escolha da temática dedicada a Nossa Senhora também se fez presente.

“A Igreja no Brasil realmente deseja neste mês de agosto de 2017 promover um grande mutirão e dentro das comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida realmente suplicar ao céu que não falte operários para a vinha. Esperamos que muitos jovens do sexo feminino, do sexo masculino possam responder como fez Maria: Eis-me aqui, faça-se segundo a tua palavra”, finalizou.

Material de apoio

Para ajudar nas reflexões do mês vocacional, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a presidência nacional da Pastoral Vocacional/SAV todo ano propõe subsídio, editado pela Edições CNBB. Dessa vez, o material oferece um tríduo de oração pelas vocações.

Segundo o coordenador nacional da Pastoral Vocacional, padre Elias Silva, a proposta é oferecer celebrações vocacionais em torno da Palavra, momentos onde a comunidade possa se alimentar da Palavra rezando pelas vocações. “É uma forma de rezar pelas vocações e com todos os vocacionais seja pela vida religiosa, consagrada e todas as outras formas”.

Dom Jaime explica que com o subsídio, a Pastoral Vocacional do Brasil deseja promover a partir da Sagrada Escritura uma abordagem particular em torno da temática das vocações.

“Nós acreditamos que a Leitura Orante da Palavra é capaz de iluminar as buscas de todo ser humano e é a partir da Sagrada Escritura que nós podemos melhor compreender o que significa fazer a vontade de Deus, então foi preparado um pequeno subsídio para favorecer essa reflexão e essa oração também nas nossas comunidades, tendo sempre como pano de fundo a Sagrada Escritura, porque é a partir da Palavra que nós encontramos orientações seguras para as iniciativas da comunidade de fé”, destacou.

Fonte: https://www.facebook.com/VidaCelebrada/photos/a.182229212140311.1073741828.182227935473772/473868819643014/?type=3&theater

domingo, 2 de julho de 2017

No Angelus, Papa fala sobre aspectos essenciais para a vida do missionário




Da redação, com Rádio Vaticano

No Angelus deste domingo, 2, o Papa Francisco falou sobre os aspectos essenciais para a vida dos discípulos missionários.
O Santo Padre afirmou que a condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre, um vínculo de amor que faz com que este seja um representante dele, um embaixador dele, sobretudo com o modo de ser, de viver.
A reflexão do Pontífice baseou-se no Evangelho de São Mateus, capítulo 10, onde “Jesus instrui os doze apóstolos no momento em que, pela primeira vez, os envia em missão aos povoados da Galileia e da Judéia”.
O Papa observa que na parte final da passagem, Jesus sublinha dois aspectos essenciais para a vida do discípulo missionário:
“O primeiro, que a sua ligação com Jesus seja mais forte do que qualquer outra ligação; o segundo, que o missionário não leve a si mesmo, mas Jesus, e por meio d’Ele, o amor do Pai celeste. Estes dois aspectos estão ligados, porque quanto mais Jesus está no centro do coração e da vida do discípulo, mais este discípulo é “transparente” a sua presença. Estas duas coisas caminham juntas”.
O Papa explica que quando Jesus diz que “Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim”, não quer dizer que isto não seja bom e legítimo, que “Ele nos queira sem coração e privados de reconhecimento”, mas que isto “não pode se antepor a Cristo”, “porque a condição do discípulo exige uma relação prioritária com o mestre”, tornando-se um com Ele:
“Quem se deixa atrair por este vínculo de amor e de vida com o Senhor Jesus torna-se um representante seu, um “embaixador” seu, sobretudo com o modo de ser, de viver. A tal ponto, que Jesus mesmo, enviando os discípulos em missão, diz a eles: “Quem vos recebe, a mim recebe. E quem me recebe, recebe aquele que me enviou””.
Assim – prossegue o Papa – “é necessário que as pessoas possam perceber que para aquele discípulo, Jesus é realmente “o Senhor”, é realmente o centro, o tudo da vida. Não importa se depois, como toda pessoa humana, tenha os seus limites e também os seus erros – desde que tenha a humildade de reconhecê-los; o importante é que não tenha o coração duplo, isto é perigoso”, adverte Francisco. Não deve ter um coração duplo, mas um coração simples, unido; que não tenha o pé em dois calçados, mas seja honesto consigo mesmo e com os outros”:
“A duplicidade não é cristã. Por isto Jesus reza ao Pai para que os discípulos não caiam no espírito do mundo. Ou estás com Jesus, com o espírito de Jesus, ou estás com o espírito do mundo”.
Nisto o Papa ressalta que “a experiência de sacerdotes nos ensina uma coisa muito bonita e uma coisa muito importante: é justamente esta acolhida do santo povo fiel de Deus, é justamente o “copo de água fresca” – do qual fala hoje o Evangelho – dado com fé afetuosa, que te ajuda a ser um bom padre:
“Há uma reciprocidade também na missão: se tu deixas tudo por Jesus, as pessoas reconhecem em ti o Senhor; mas ao mesmo tempo te ajuda a te converteres cada dia a Ele, a te renovar e purificar dos pactos e a superar as tentações. Quanto mais um sacerdote é próximo ao povo de Deus, tanto mais se sentirá próximo a Jesus. E quanto mais um sacerdote é próximo a Jesus, tanto mais se sentirá próximo ao povo de Deus”.
“A Virgem Maria – concluiu o Papa – experimentou em primeira pessoa o que significa amar Jesus separando-se de si mesma, dando um novo sentido às ligações familiares, a partir da fé n’Ele. Que a sua materna intercessão, nos ajude a sermos livres e alegres missionários do Evangelho”.
Fonte: https://www.cancaonova.com/